Poesia, a musa principal

Ah, poesia, quem diria!

Que eu seria mais um escravo

Guiado como um marionete

Preso a essa tua liberdade

Tornando doce a minha solidão

No teu mundo-imaginário

Viiajo aos céus, rasgo o mar,

E namoro com a lua

Com teu poder

Possuo todas as musas

As mais impossíveis

Num instante de olhar

Na praça ou em qualquer rua

As vezes me trocas

Sai linda num verso alheio

Mesmo com ciúmes

Te venero, te espero

Arreado, de joelho

Não és a única,

Mas serás sempre a principal

PG Alencar (21/10/2023)