INSINUANTE

 

 

 

Eu tento com minha voz,

lâmina do avesso,

cortar a prata do finito

que se faz nuvem aos meus olhos,

seda aos meus toques,

alfombra para meu repouso.

 

Tento em vão, bem sei,

mas não esmoreço.

Um dia, quem sabe,

um eco se fará infinito...

 

 

 

ler pelo site do escritor

imagem: google

Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 09/11/2023
Código do texto: T7928200
Classificação de conteúdo: seguro