SERENATA DA CERVEJA

O dia foi quente, trabalho exaustivo

A tarde mordente e eu, pensativo

Mereço um descanso, um gole de cerveja

A espuma dourada,

como um beijo suave, refresca a alma, trazendo alívio das preocupações, um breve esquecimento,

Na brisa leve, o consolo, o esquecimento

As horas se arrastam, a mente vagueia

Na mesa vazia, a garrafa anseia

Um líquido dourado, alívio e magia

Que o brinde à vida seja mais que uma ideia,

Na cerveja gelada, a celebração almeja.

Dos dias difíceis, a merecida trégua,

Um gole de cerveja, e a alma se alegra

No primeiro gole, um suspiro profundo

O mundo agitado, o coração se aquieta;

A cerveja, poesia em cada gota que hidrata a alma...

Nas curvas do copo, segredos

Entre risos e conversas, o tempo se desfaz,

A cerveja, amiga que acalenta

Em cada trago, um verso, uma melodia

O sol ensaia uma despedida,

A noite saúda inebriante, os risos desenhados nos rostos,

maliciosa harmonia.

Outra saideira

Paulo Siuves e Lin Quintino
Enviado por Paulo Siuves em 19/04/2024
Código do texto: T8044873
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