SERENATA DA CERVEJA
O dia foi quente, trabalho exaustivo
A tarde mordente e eu, pensativo
Mereço um descanso, um gole de cerveja
A espuma dourada,
como um beijo suave, refresca a alma, trazendo alívio das preocupações, um breve esquecimento,
Na brisa leve, o consolo, o esquecimento
As horas se arrastam, a mente vagueia
Na mesa vazia, a garrafa anseia
Um líquido dourado, alívio e magia
Que o brinde à vida seja mais que uma ideia,
Na cerveja gelada, a celebração almeja.
Dos dias difíceis, a merecida trégua,
Um gole de cerveja, e a alma se alegra
No primeiro gole, um suspiro profundo
O mundo agitado, o coração se aquieta;
A cerveja, poesia em cada gota que hidrata a alma...
Nas curvas do copo, segredos
Entre risos e conversas, o tempo se desfaz,
A cerveja, amiga que acalenta
Em cada trago, um verso, uma melodia
O sol ensaia uma despedida,
A noite saúda inebriante, os risos desenhados nos rostos,
maliciosa harmonia.
Outra saideira