OS DOIS SEXOS
OS DOIS SEXOS
Mulher
A que matou o rato
A que transformou no gelo
O que era pleno e ensolarado
Será esta a verdadeira essência?
Ou será aquele que aprisionado
Entre pensamentos, desejos, sonhos e pesadelos
Entre o passado hostil e o futuro incerto
Redobrou as esperanças no sono profundo
Onde o inverno era só uma estação
Onde a esperança era a constante definição
Onde a vida percorria caminhos
Que nem o melhor vidente poderia ver
Para se tornar somente humano
No corpo exaurido e desconsolado do
Homem
Macho e fêmea se unem então
Não com amor
Não com ódio
Mas com a verdadeira rivalidade dos sexos
Onde as diferenças fazem a completude
Do mundo.
ESTA FOI A PRIMEIRA POESIA DE 2008