OS DOIS SEXOS

OS DOIS SEXOS

Mulher

A que matou o rato

A que transformou no gelo

O que era pleno e ensolarado

Será esta a verdadeira essência?

Ou será aquele que aprisionado

Entre pensamentos, desejos, sonhos e pesadelos

Entre o passado hostil e o futuro incerto

Redobrou as esperanças no sono profundo

Onde o inverno era só uma estação

Onde a esperança era a constante definição

Onde a vida percorria caminhos

Que nem o melhor vidente poderia ver

Para se tornar somente humano

No corpo exaurido e desconsolado do

Homem

Macho e fêmea se unem então

Não com amor

Não com ódio

Mas com a verdadeira rivalidade dos sexos

Onde as diferenças fazem a completude

Do mundo.

ESTA FOI A PRIMEIRA POESIA DE 2008

Alma Collins
Enviado por Alma Collins em 06/01/2008
Código do texto: T805817