Duvidas e Pensamentos
A minha vida
O meu destino
A minha sorte
Às vezes, ando a pensar em morte
Ou a pensar nas minhas rimas baratas
E no meu cabelo em pé
Às vezes quero que a vida que todos cultuam
Não seja a vida que quero
Aí me lembro como é bom cultuar a vida
A minha vida
A minha morte
Quando chegará?
Às vezes meus passos se confundem e se misturam
(Quando as marcas do passado não lhe ajudam esqueça-as)
Às vezes eu perco as esperanças
Por que o mundo é muito injusto e cruel
(E eles riem e se divertem, acreditando que a vida é bela...)
Às vezes eu lembro das guerras sem sentido
E das lutas em vão
(...e com “amor” e “piedade” vivem suas vidas medíocres...)
Às vezes eu lembro das mortes e dos feridos
Das crianças
Das pessoas nas ruas
Sem casa
E de como a riqueza no mundo
(...quem sabe um dia olhem para baixo e vejam do que é feita a sua vida)
E quem sabe um dia surja a vista a verdade burguesa da existência
O incerto continua a me guiar
Eu não paro, onde ele vai me levar?
O meu destino – qual será?
Às vezes o que queremos é ilusão
Às vezes é diversão
Às vezes ofuscados pelo brilho do mundo que criamos
Não vemos como somos
Às vezes são mais do que simples vezes
E o tempo se estende
E as palavras representam muito mais do que se imagina
- Será que a vida é tão simples e tão boa?
- Será que a vida é tão injusta e dolorosa?
- Será que terei respostas as minhas perguntas?
Quando a vida começa
Ninguém fala porque
Como
Ou onde
Nos vamos sofrer
E na ilusão do prazer
Nós sofrermos
A minha sorte
O meu azar
A minha tão azarada sorte
E eu vou pelo caminho da vida
Eu sei que a vida não foi feita de sorte
Eu sei que a vida não foi feita de azar
A vida esse meio termos entre a razão e a emoção
Se chama equilíbrio