LIBERDADE...
Tarde demais quando ela acordou...
E eu não estava mais lá...
Fechei o portão e não disse adeus,
Deixei sobre o travesseiro um bilhete,
Tradução de um breve amor
Quase sem combustível...
Nem lembrança levei,
Nem saudade do que vivemos.
O despertador disparou inconscientemente
Mas não atendi e nem li a mensagem que ela me enviou.
Esqueci-me de fato do abstrato,
Uma visão de um pretérito perfeito...
Ela fingiu não ver que fugi!
Sobre a mochila um calor escaldante,
Um fardo mais leve e uma liberdade sonhada...
Não digo que a surpreendi
Quando sempre pensou que eu estivesse em suas mãos...
Um susto, um murro no escuro,
Olhos cegos sob um céu que se escondia tão encantador...
A frente de um destino desconhecido
Meu sorriso lívido
E foi tudo sem motivo
E foi tudo sem explicação