Nunca bebi absinto

É, eu nunca provei absinto

Nunca nem o vi por perto

Mas sinto saudades do cheiro

Das tuas histórias repletas de anseios

Sinto saudades de você

simplesmente por rever essa palavra

Ah, como ela me lembra

os dias que você não vinha,

e como eu odiava aquela espera

Cadê, você, meu encanto?

Cadê, aquele doce prazer em fantasiar o futuro?

Cadê as nossas frases conexas?

As nossas brigas sem culpa ou motivo?

Por que te deixei partir, meu sonho?

Não posso carregar mais culpas

Eu quero um copo de compreensão

Eu quero uma taça de absolvição

Eu quero um pouco de absinto!

Jule Santos
Enviado por Jule Santos em 12/12/2005
Código do texto: T84746