Dias de Guerra

Minhas mãos fracas pedem paz,

enquanto meu corpo trêmulo quer lutar,

guerrear até o fim.

Não, eu não sou mais aquele garoto,

inocente e pobre de espírito,

agora eu tenho que ter coragem,

afinal, é a única coisa que sobrou dentro de mim,

já que tiraram todas as minhas esperanças,

os meus desejos, os meus sonhos,

só o que ficou foi o medo,

de perder a vida em noite claro,

de transformarem isto em albergue,

o medo, de uma sociedade incapacitada

e honrosa.

Doraisa
Enviado por Doraisa em 06/02/2008
Reeditado em 07/02/2008
Código do texto: T848805
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.