Dias de Guerra
Minhas mãos fracas pedem paz,
enquanto meu corpo trêmulo quer lutar,
guerrear até o fim.
Não, eu não sou mais aquele garoto,
inocente e pobre de espírito,
agora eu tenho que ter coragem,
afinal, é a única coisa que sobrou dentro de mim,
já que tiraram todas as minhas esperanças,
os meus desejos, os meus sonhos,
só o que ficou foi o medo,
de perder a vida em noite claro,
de transformarem isto em albergue,
o medo, de uma sociedade incapacitada
e honrosa.