Fragmentos
Fragmentos
Estacionado,
Entre ferros e paredes de concreto, brindo minha estupidez. Onde o homem é julgado por pensar no futuro, acaba-se por contrair a doença alheia.
O corredor está a minha espera, não me lembro de ter pago a conta de energia. Preso entre minhas entranhas a dor da espera, tenho certeza que foi pago o meu erro, e com o troco comprei minha passagem para o esquecimento.