Dona do meu destino !

Clamo ao repicar meu eco,

Em derradeira ironia ao desatino,

Nesse palco que descortina,

palavras habilmente pobres,

Sem coerências... vêm da dor,

Afloram no negro consciente,

Em eras de cândidas ilusões,

Relampejando memórias.

Onde o sol era plena planície dourada

Ecoa em dor na minha fragilidade.

O vento engasgado em dança lenta,

sofre à sombra dos madrigais.

Quando tudo acontece,

Senso assim

gera somente incertezas

no perene do tempo

que aqui navegou...

Iára Pacini

14/02/008