VESTIDOS DE SOL

Há um ano pelas rochas eternas do meu mundo

Eu participei do rito mais marcante de um combate

Vesti minha armadura que reluzia como sol em estandarte

E armei-me de meus valores como magia de fundo

Podia sentir o gosto de aço que em meus olhos flamejava

Ao perceber que os lordes da escuridão zombavam

Querendo pegar-nos para escravizar nossas almas

Deixamos aquela floresta no meio da tarde

Após confrontar com um pequeno homem sem alma

Que no lugar dela havia uma magia de ser o que não seria

E de buscar o que não se sabe e de viver sem saber que se vive

E de ir sem saber que não vai e de voltar sem saber que sempre volta

E de fazer apenas por fazer sem ter o real valor do que faz

Essa magia povoa o coração dos homens

E pouco a pouco consome a alma

De repente toma-lhes os olhos

E os transforma em lordes da escuridão

Há um ano lutamos contra essa magia

E conquistamos o reino dos céus

Os céus de nossos corações

Como homens livres e certos sobre o que fazem.