Cara,tua cara.

Cara,quero olhar tua cara,

como gaivota,em vôo certeiro,sôbre o mar.

Depois,ver os rios de prazer,

que cortam tua curva naso labial.

A bôca que chora ou ri,desgovernada...

Perdida no jôgo do poder,

Hoje, mando,voçe estrangula e grita.

Vaga,vagalume,vagam luzes,

perdidas no eclipse lunar.

Vi o prazer na tua cara.

Livre de tudo o que se diz,

escravo sem algemas.

Livre.

Sonia Aimée Laupman
Enviado por Sonia Aimée Laupman em 23/02/2008
Código do texto: T871907