Cara,tua cara.
Cara,quero olhar tua cara,
como gaivota,em vôo certeiro,sôbre o mar.
Depois,ver os rios de prazer,
que cortam tua curva naso labial.
A bôca que chora ou ri,desgovernada...
Perdida no jôgo do poder,
Hoje, mando,voçe estrangula e grita.
Vaga,vagalume,vagam luzes,
perdidas no eclipse lunar.
Vi o prazer na tua cara.
Livre de tudo o que se diz,
escravo sem algemas.
Livre.