Ironia

Certas vezes uns pedaços de poesias me vêm à cabeça,

E eu nunca estou perto de um papel com caneta,

Ao escrever, afinal, não lembro com clareza.

Perdidos pensamentos, rápidos, como cometa...

Nunca sou eu quem escreve, é a inspiração que escreve em mim,

Não sei como uma poesia pode nascer assim?

E nos poetas? Somos o que afinal?

Apenas um canal de palavras, livre e natural?

E sem saber por onde comecei, tento terminar,

Aquilo que nem fui eu que escrevi,

Aquilo que, por mim só, não haveria de se cogitar:

Construir certo poema, depois o lê e depois o amar...

É irônica a vida,

São estranhas as poesias,

Feitas de gélidas brumas,

Feitas de coradas alegrias...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 24/02/2008
Código do texto: T873331
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