De repente, amor e poema

Preocupa-me o fato de não vir um poema.

Daqueles poema concretos, vindo da mente pro papel.

Ouso-me fazer o inverso,

papel para poema ser escrito na mente.

Coço a barba, faço força, olho a hora, bato caneta no queixo.

Esperançosamente, fico quieto e me vem uns dizeres ao fundo...

E este é o poema que me veio de repente.

Feito você, meu doce poema,

que me faz sentir o leve peso destes versos

e me veio de presente.

Lucian Rodrigues
Enviado por Lucian Rodrigues em 02/03/2008
Código do texto: T883852