Uma outra (pequena) história do Norte.
Uma outra (pequena) história do Norte.
Sei que é para me matar
Essa seca louca.
Chamando valentes guerreiros
Carregando seus amores
Novos e velhos
Grandes sabedores que são
Nem fogem como uns
Pois ainda há flores
Que só brotam em suas
Sertanias.
E o Sol as fortalece
Como bonitas mutantes guerreiras.
Sem donos secos e amargurados.
Com suas janelas
Do tamanho do Espinhaço
Perigos perigosos previstos
Vaga-lumes reunidos
Lampiões certeiros na mata
Inventando soluções de Deus
Vão com bandeiras e tudo
Dos mesmos, sem novidades
Criando onças pardas
Escassas
Sintam nosso desejo
Satisfeito sem guerrilha
A saudade sentida é da água
Viva
Embora duros valentes
Erguemos
Feijão, Pequi, Tamarindo
Nenhum sangue além dos próprios
Amantes valentes
Guerreiros amantes
Refazendo trilhas
Entradas, bandeiras...
Léguas e sem fim de vista
Cachaças, torresmos
Amigos valentes
E “raparigas do Bonfim”.