Dualidade

A noite, minha querida amiga

É apenas uma criança perdida

Com os olhos atentos da lua

Iluminando as sombras da rua

A escuridão, ah meu amigo

Essa é um assunto esquecido

Por aqueles que vivem sob o sol

Que dormem durante o arrebol

Mas a dor, minha amiga

Por que passamos nessa vida

Se torna quase nada

Na escuridão dessa estrada.

Pode até ser verdade, amigo

Mas é aí que mora o perigo

De esquecer o que você aprendeu

Quando seu coração não estava no breu

E quem sabe então juntar

Os dois polos desse caminhar

A luz e a escuridão aceitar

E juntos voltarmos a sonhar.

Rhaianne Felinto
Enviado por Rhaianne Felinto em 07/03/2008
Reeditado em 03/04/2012
Código do texto: T891000
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