Amores e Diminutivos

Amores pedem diminutivos.

Selam a cumplicidade.

Saber-lhes é inútil.

Nada revelam do que ali há.

Abreviam-se nomes e egos.

Necessária redução

para que o momento (tão pequeno)

continue a existir.

E pouco mais se pode dizer,

a não ser que menores ficamos melhores.

Talvez mais puros,

talvez abstratos,

talvez insensatos.

E talvez Tereza (a quem se chama de "Te"),

menos só.