Era uma rosa

Nasceu, como tudo nasce

Cresceu, efêmeramente.

No momento em que tornara-se botão

Suas pétalas desabotoaram-se.

A vermelhidão de outrora

deu lugar a um desbotado ferrugem.

Disforme, sem cor...

Morreu, e continua a morrer

a cada suspiro por socorro.

Era uma rosa,

agora é a memória viva daquilo que foi.