Carne de sarjeta
Lancei mão de tomar partido
Fiquei pasmo, encontrei, mas tão longe
Deu vontade (acontece)
Mas só quando os traços se mexem
E o texto escapou, me constrange
A percepção, átrio aberto
Engrossou as veias na carne
Os constantes jogos de perna
Trouxe à mente alguns passos libertos
Que viraram alguns passos lagartos
O louco fez, se deu e riu
Mostrou na cara um desfoque
Tanto pretendeu chocar, não prestou
Fez um símbolo religioso e foi pro batente
Mulher quis demais, segundo diz
Quis mexer nos detalhes perfeitos
Se demente ao lidar com pressão
Pois tentou ser aquela de todos
E negou aquele de todas
Faz decalque quando diz não quer
Da mulher um espaço ocupado
Só sobraram uns dejetos e a carne