Meu Amar é...
Perseverança? Resistência? Não...
Amor de transcendência
Desconhecida, misteriosa
Senhor de si... infinito...
Sim, infinito...
Falar deste Amor
É conter o infinito no papel
E querer fazer o invisível
Tornar-se evidente
Para quem desconhece a essência da vida
E a pureza de coração
O sentido deste ente divino
Está além do vazio cotidiano
E do egoísmo que nos é familiar
Não me venha com pouca coisa
Falo de ter a alma em chamas
Ao dizer: Eu te amo
Entender o olhar, o tom da voz
Ver a tristeza por trás do sorriso
E fazer sorrir em meio a um pranto
Ser amigo, amante, abrigo
Nos dias de tempestade
Saber ouvir e falar sem ferir
Ser o instante bom num dia ruim
Nunca perder o olhar apaixonado
E deixar claro em cada gesto
Em cada toque
A sinceridade do sentimento
Enfim... meu Amar é...
Encontrar nos braços de outrem
A paz...
25/nov/2007