Ciclos

Chega o tempo de se contemplar heróis

Rodopiar os sonhos em dorso de corcéis

De desejar o beijo e vislumbrar mil sóis

Chega o tempo de se estilhaçar o silêncio

Afogar incertezas, rasgar as teias do eu

Experimentar liberdades, prazeres intensos

Chega o tempo de se gritar nas tumbas

Confundir sentimentos, valorizar o momento

Encantar-se com o que os olhos vislumbram

Chega o tempo de se querer mais

Outro de se buscar apenas o suficiente

Haverá um tempo sagrado, casto, profundo, inundado de paz

Cosme Belizário
Enviado por Cosme Belizário em 04/04/2008
Reeditado em 04/04/2008
Código do texto: T931148