Tua luz
Vejo luz em você
Sinto, pressinto, imagino
Nada sei, tudo é só pensamento
Mas não há limite para a poesia
Nem para o atrevimento do poeta
Te tomo como musa sem pedir permissão
Busco em sentidos elevados
Algo invisível, intangível
Mas ao alcance da alma e do coração
Vejo luz em você, benevolência
Uma beleza ímpar, sutil, delicada
Longos cabelos negros como noite sem luar
Olhos de um castanho profundo
Que segredos escondem?
Sorriso brilhante, fascinação, encanto
Beleza digna de admiração
E inspiração...
Não se assuste com meus devaneios
Minha pobre arte é assim, inefável, de repente
Vem e vai quando quer
Toma a mim e aos outros como quer
Fala ferozmente o que calo
Diz em frases mudas quase imperceptíveis
Mas eloqüentes se interiorizadas
E preciosas se decifradas
04/dez/2007