Desejos da Carne
Tardes sem desejos sangrios
Não são tardes verdadeiras
Noites sem pensamentos doentios
São noites conturbadas de pesadelos
Vejo o sangue correr sobre sua face
É não há nada a fazer para reanima-la
O sentimento de ve-la sofrer toma conta de minha alma
E seus olhos... Há se seus olhos falassem
O pecado da carne se torna comum
E meu paladar se acostuma com o gosto amargo da morte
Sua carne já não satisfaz minha fome de animal
Busco então em outros cantos mais alimento para saciar meus desejos
A cada pausa de respiração meu espirito se eleva em completo extase
Observando cada luta pela vida
Me excitando com cada grito de dor
É desta forma que eu sobrevivo
E é assim que minha alma se completa.