Ao mundo

Pedras jogadas ao acaso

Numa rua de ladrilhos

Pequenas pontes construídas

Sobre rios destruídos

Torres de energia

Num campo antes deserto

Praias surgindo ao longe

Num mar à ser descoberto

Tantas coisas que nos precedem

Tantas que vamos descobrir

São tantas que estudamos

E tão poucas que fazemos surgir

São tantos julgamentos

Para tão poucos réus

São incontáveis culpados

Para nenhuma punição

Tantas mentiras

Nenhuma verdade

Não é nenhuma surpresa

Que escolhas a vaidade

São tantos passos errados

Para poucos caminhos certos

São tantas mãos estendidas

E só uma a se escolher

São tantas nuvens no céu

Tantas estrelas brilhando

São tantas vozes sob o véu

Tantos sonhos acabando

São tantas pessos chorando

Pra só um Ser ouvir

São tantos os que estão tentando

Apenas nesse mundo existir

São tantos os que vemos

Perecer ou desitir

São tantos os que nunca

Tiveram chance de sorrir

São tantas idéias perdidas

Para uma vida construir.

Rhaianne Felinto
Enviado por Rhaianne Felinto em 12/04/2008
Reeditado em 03/04/2012
Código do texto: T941910
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