Meu poema
Deito-me sobre uma cama de versos
dedilhando rimas, desdenhando a métrica
destilando metáforas em sons desconexos
declamando poemas, lasciva, antiética.
Trago na mente idéias indecentes
trago na pele, uma tatuagem exótica
no corpo inerte um cheiro entorpecente
no meu suor a sanha mais erótica.
Colei teu cheiro, teu corpo...libidinosa
tatuei teus olhos, teus lábios...insana
desejei teu fogo em meu leito...profana
agora te declamo, meu poema excêntrico
em versos te chamo...o corpo em frêmitos
sou poeta em desatino, sou tua amante em prosa!