Meu poema

Deito-me sobre uma cama de versos

dedilhando rimas, desdenhando a métrica

destilando metáforas em sons desconexos

declamando poemas, lasciva, antiética.

Trago na mente idéias indecentes

trago na pele, uma tatuagem exótica

no corpo inerte um cheiro entorpecente

no meu suor a sanha mais erótica.

Colei teu cheiro, teu corpo...libidinosa

tatuei teus olhos, teus lábios...insana

desejei teu fogo em meu leito...profana

agora te declamo, meu poema excêntrico

em versos te chamo...o corpo em frêmitos

sou poeta em desatino, sou tua amante em prosa!

Monica San
Enviado por Monica San em 19/04/2008
Código do texto: T952395
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