ADORMECIDA PELA AUSÊNCIA
Meus olhos não são mais os mesmo
Nem minhas mãos
Até elas mudaram
E a minha face
É uma mera cópia do que um dia já fui.
Deixei alguns sonhos adormecidos, pelo meio do caminho
Alguns esquecidos na alma
Apagados na palma da mão
Na batida, no pulsar desse jovem coração.
Hoje, quase nada me encanta
Vivo em vão
Apenas a pensar, que um dia
Em alguma dessas esquinas
Hei de me encontrar