Vampiro
O sol não brilha mais
Apenas a escuridão assola minha alma
Um inverno sem fim toma conta do meu ser
Já não sinto mais a brisa da manha tocar meu rosto
Meus olhos enchegarm apenas preto da noite
E o rubro do sangue
Sangue que pulsam nas veias das pessoas
Que estão ali prontas para saciar minha sede
Sede pela vida
Que para mim mesmo sendo eterna
Ela já não existe mais
Pois sou um imenso vazio
Vagando pela noite escura
Solitário
Com toda a minha doçura e ferocidade
Pronto para seduzir e depois matar
Dar-te-ei o melhor beijo que já provara
Em troca me darás sua vida
Dar-te-ei minutos de prazer intenso
E uma eternidade na solidão gélida da noite
Pois esse sou eu
Um ser errante na solidão noturna
Desfrutando do prazer imortal
Sem jamais senti-lo
Desfrutando da vida
Sem possuí-la
Desejando a morte
Mas sei que jamais a terei
Então vou vagando pela terra
Onde jamais descansarei
Lord Vampiro