DO ABISMO DE TORMENTOS

Pego-me absolutamente esquecido

Diante de um abismo que é sem volta

Sabendo que dentro de mim mesmo

Não existe uma sombra de revolta

Deixei de acreditar no impossível

Deixei de abrir as tuas portas

Nas horas mais frias da distância

O silêncio da saudade não me importa

Jazem nele as tuas más lembranças

Jazem nele as pontas de esperança

No escuro e triste fim da nossa história

Selamos esquecê-la da memória

E no abismo que se jogam os tormentos

Joguei a tua dor, o meu amor e os sentimentos

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 04/05/2008
Reeditado em 29/01/2009
Código do texto: T974507
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