INVASÃO DE PRIVACIDADE

Pela porta, torta

Teu corpo , morto

Pulsando na penumbra do medo,

Excitada

Abandonada

Exposta ao íntimo,

Ínfimo vislumbre da inata

Que mata o desejo

Em sonhos lúbricos ao entardecer.

Pelos aposentos invado sua privacidade,

Possuído de saudade

Possuo sua fidelidade,

Rimo versos

Fantasio gestos,

Disfarço o ato

Destruo o espaço,

Sou o vento implacável a correr,

inutilmente, atrás dos pássaros.

Carlos Moraes
Enviado por Carlos Moraes em 11/01/2006
Código do texto: T97478