*A voz do tempo**

Assim marco o meu Tempo

Sem lhe dar um lado certo

O lado em que me invento

Deixo o outro a descoberto.

O vestido do meu medo

Guardo para a vida um retalho

Na história de um segredo

Da Rainha e seu borralho.

Foi... e não se revela

Caminha sem voz a passar...

Calada me vejo...É ela

Que não me pode falar.

De mim sou a estrangeira

Meu eu no tempo puído

Feita dele a prisioneira

A procura de sentido...

E lá se foi uma aurora

Da que me esqueço tão pouco

Menos do Amor de outrora

A me chamar como um louco!

Canoas, 19 de maio de 2008/RS

Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 19/05/2008
Reeditado em 24/07/2008
Código do texto: T996508
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