VERDE-MAR

No cansaço dos meus olhos

E quando a minha alma busca

A calma da Serenidade,

Procuro pousar o Pensamento

No verde-mar que me rodeia:

- no verde da árvore,

da floresta

e da planta rala.

Sou, então,

A folhagem daquelas árvores

Que o vento balança e leva

Para uma viagem maravilhosa.

Sou o repasto do chão,

Que o gado devora

Como alimento bendito e sagrado.

Sou a copa das grandes árvores

Da floresta,

Que se estendem com majestade

E se abrem para a imensidão

Do Céu.

Minha emoção, meu pensamento

E minhas sensações,

Parece que encontram

- ao mesmo tempo -

A Serenidade da VIDA

E a grandeza de DEUS.

Repouso assim, no Silêncio,

E sinto-me parte integrante

Deste verde-mar,

Que o Vento transforma em ondulante

cachoeira,

E que o Sol se encarrega de multiplicar

No verde de vários tons.

Sou assim, então

- a maior e a menor expressão

da Vida

envolta em Serenidade.

E, se, de repente, eu adormecer

O meu olhar para esta Vida,

Sei que ainda hei de sonhar

Com o verde-mar

Embalando

A suavidade do meu sono

eterno

Na lembrança mais pura de mim mesma

No Seio amado de DEUS.

Saleti Hartmann

Cândido Godói-RS

SALETI HARTMANN
Enviado por SALETI HARTMANN em 09/06/2008
Código do texto: T1027098
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