Amazônia

Bela,

Delicada e imponente...

Quanta beleza!!

Nunca, de ti, estive perto,

Mas és o ar que respiro,

O cheiro do meu perfume preferido...

Entregaste-te aos homens

E eles com ambição desmedida

Despem-te, te violam, te destroem...

Tuas vestes verdes estão esfarrapadas...

Os frutos do seu corpo desaparecem

Aos poucos, às gotas...

Eles até sabem como precisamos de ti

Mas não se agüentam e se deleitam.

No futuro, minha querida!

Seremos todos órfãos e morreremos

Pois não resistiremos à tua falta.

Curitiba, 11/05/2009