CORRIDA DE PATOS

A planície no Farol de São Tomé*

Alisa o ego e arrasta todo o ar refrigerado natural...

Brota de uma terra úmida de um inverno quente

E a minha mente aloja no inconsciente;

A metáfora em um registro de imagem que tento escrever e não consigo

Esforço-me e não consigo

A planície do Farol refresca meus olhos

Um colírio chamado sereno do arrebol

Clareia meus pulmões lançando na minha alma a beleza lúcida do amanhecer

Corrida de patos

Ao longe percebi que não houve vencedor

Distraí-me com o bucolismo consolidado do lugarejo

Frango d’água, piaçoca, garça, tilápia, voo cego dos mosquitos

Cão e cadela, ganso, carneiros tosados, vacas, bois e bezerros diagonais

Tudo em harmonia. Conversei um pouco sobre o lugarejo

Fotos soltas uma vista infinita pairava

Se um dia esquecer algo o inusitado ficará, para sempre em minha mente

A corrida de patos

A imponência dos patos

A frenagem dos patos

Não houve vencedor

Na corrida de patos

Farol* praia do Farol de São Tomé, litoral norte cidade de Campos dos Goytacazes.

Moisés Cklein.

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 20/06/2009
Código do texto: T1657966
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