ALDEIA

O trigo encrespa-se ao vento.

Longe, se vê um moinho que range seus braços.

Na terra, o frescor do orvalho a destilar a manhã.

As janelas se espreguiçam uma a uma,

fazendo uma melodia aos ouvidos.

Depois, se percebe o soluço da fonte no meio da praça,

onde várias mulheres se chegam para conversar.

Os homens colhem na lavoura o fruto da semeadura

e descansam seus rostos debaixo das verdes sombras.

As crianças correm em disparada pela estrada,

atrás de sonhos e imaginações.

A aldeia toda é uma orquestra, cujo regente é o SENHOR.

São Paulo, 23 de maio de 2000.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 21/06/2009
Código do texto: T1660095
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