Anoitecer, uma mesa de pedra em meio ao verde, papel e caneta...

Floresta em coração urbano

O verde frescor a te envolver

É festa! A natureza toca piano…

Com o ardor da cachoeira a descer

Um fresta de sol ainda ilumina as nuvens em seu passeio

Os namorados riem das folhas a cair

E nessas horas se entende esse mundo a que veio

Ele diz: vivam! Não se furtem a existir

E as folhas do chão?

Quanto nos tem a ensinar…

Chamá-las de mortas?! Não!

Já viram o arco-íris que estão a formar?

Sim, quantos as pisam e não vêem suas cores?

Nem dá tempo de olhar pra baixo, tanta pressa…

Mas aquelas folhas que já viram cair tantos amores

Sabem que a vida sempre recomeça.