BRUMA
O galo cantando é o meu despertar
bem cedo ao alvorecer
manhã coberta ainda pela bruma
que envolve meu corpo ainda adormecido
me acaricia com mãos de fada
sinto gotículas em minha face
e as que ainda caem como chuva
das folhas do arvoredo a chorar
de alegria por mais um dia que o sol vai raiar
Bruma deixa a paisagem branquinha
é o suor das plantas verdinhas
se dissipa aos primeiros raios do sol
que refresca as manhãs
lentamente vai se abrindo como cortinas
para o ator principal se apresentar
Bruma esquecida pelos urbanos
que querem somente da luz se aproveitar
esquecem do verde plantar
perdem a oportunidade de sentir no rosto
tua mão a acariciar