BRUMA

O galo cantando é o meu despertar

bem cedo ao alvorecer

manhã coberta ainda pela bruma

que envolve meu corpo ainda adormecido

me acaricia com mãos de fada

sinto gotículas em minha face

e as que ainda caem como chuva

das folhas do arvoredo a chorar

de alegria por mais um dia que o sol vai raiar

Bruma deixa a paisagem branquinha

é o suor das plantas verdinhas

se dissipa aos primeiros raios do sol

que refresca as manhãs

lentamente vai se abrindo como cortinas

para o ator principal se apresentar

Bruma esquecida pelos urbanos

que querem somente da luz se aproveitar

esquecem do verde plantar

perdem a oportunidade de sentir no rosto

tua mão a acariciar

Maria Lopes
Enviado por Maria Lopes em 19/04/2010
Código do texto: T2205797
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