COMUNHÃO

Aos amigos-irmãos

Maria josé e Clésio

Chegar ao Itambé

Com meu José,

E nossos amigos,

Que bênção, que maravilha!

Lá é como uma ilha,

De paz, aconchego e serenidade...

Nas terras de Minas,

No "Mar de Minas"...

Tanta água,

Tanto esplendor!

A natureza esbanjando

Vida e vigor!

Nos pássaros a voar,

Nos beija-flores

Nos tucanos e tantos outros...

Nem sei seus nomes...

Pássaros verdes, azuis....

E o pomar?

A laranjeira, mexeriqueira,

O mamoeiro, carregadinho,

Alto e imponente!

E a represa?

Imensidão hídrica...

Nos convidando a um passeio

De lancha branca...que recreio!

Este convite irrecusável,

Aceitamos...

Adentramos este mar

De água doce..

Visitamos cada cantinho

Da linda represa...

Cheia de colorido...

Plena de beleza!

E são tantos ranchos,

Tantos abrigos,

Alguns sofisticados,

Outros, simplificados...

Mas todos esperando

Por seus donos...

Para os acolher e dar

Abrigo e sono!

E neste feriado,

De nosso herói, Tiradentes,

Minh'alma se torna livre,

De tão contente!

Olho para o céu e vejo a lua,

Às três da tarde, pode?

É que o sol numa nuvem

Se escondeu, e ela crescente,

Apareceu!

Olho para a água

E vejo o Céu!

Neste lindo espelho d'água...

E nas nuvens vejo

Deus!

E a volta é tão bela...

Venho olhando o céu

Cheio de estrelas...

E nesta noite outonal...

Vou comungando deste Deus...

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 24/04/2010
Reeditado em 24/04/2010
Código do texto: T2217077
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