SOL DOMINGUEIRO

SOL DOMINGUEIRO

O dia nasceu

E com ele o mundo cresceu

Em sorrisos que parecem criança

Em disputa da alegria que correndo feliz

Ninguém mais alcança.

O sol domingueiro, faceiro e matreiro,

Enfia-se quieto lá dentro de casa

Não pede licença e pretende ficar...

As flores, coitadas, é só nascer e morrer

Sem tempo nenhum pra ficar e viver.

E o domingo manhoso que é muito teimoso,

Dos beijos e abraços de seus namorados

Que entram na vida pra nunca ficar,

Vestem-se de roupa bonita e faceira.

Da tarde que morre, da noite que chega,

Do desalento final que vem nos meus braços,

De flores matreira a preguiça

Que nasce com jeito de segunda-feira...

Lourival Silveira - 19:30 - 18/06/2002

Lourival
Enviado por Lourival em 21/08/2006
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