Observando, sentindo, sendo
Olhar perdido no horizonte, no “Belo Horizonte”...
É da minha janela que escrevo a melancolia de um fim de tarde...
Um sábado típico, com pessoas andando sem pressa,
Descontraídas indo em busca dos seus encontros.
O vento frio que reafirma o outono traz-me de volta a minha realidade.
Devolve-me aos meus inquietos questionamentos.
Mas o que vai no meu coração é a angustia da saudade que consome de forma avassaladora.
Que dor incontrolável é essa que vai dilacerando por dentro, deixando marcas irreparáveis.
Por fim, transborda pelos olhos esse sentimento indecifrável.
(JR*)