Do azul, escrava
Me possuo como aquele que acreditou que a liberdade o faria livre
Mas houve uma alma, rainha do que é calma
Que, sutilmente, sugeria, ao pé dos teus ouvidos
Que sonhar nos bastaria,
Porque há sempre um momento em um dia
Em que os sonhos tocam o chão
Sinonimou-nos a transcedência, a nossa redenção
Em um tempo em que jamais suspeitaríamos
Nós - Sentados ao sol de uma tarde celeste
do-azul-escrava-linda
Eram dias em que os vilões não éramos nós
Elevados, jamais acreditaríamos
Que também nós, éramos eles
Mas o que foi "nós", querida
Como um furacão talvez surgiu-
Ou como aquela flor, que somente brota nos alpes das montanhas
E até pode ser que tenha sido tão grandioso
Que não poderia nem um instante a mais continuar,
Há um chamado que se aproxima
Percorremos o caminho da distância para o torná-lo um pouco menor
O que restou? Estátuas telepáticas, jogadas pela metade da estrada:
Mãos
V a z i a s
E essa vontade de verão:
Pois houve um tempo em que alguém segurou-me pela mão
Disposta a apontar-me a direção para a qual brilhava o sol
Naquele ano,
em que desejei que o verão durasse para sempre
Minha voz dentro dessa mente que não é minha:
Jamais desejei que fôssemos dois,
Pois sendo um, éramos mais fortes