Depois que o sol se foi

As rosas ficaram tristes

E seu perfume se foi...

Na varanda, pétalas desnudas

Com olhar nostálgico

Saiam descalças na rua...

O vento empalideceu o céu,

Nuvens solitárias e aflitas

Perderam-se entre as montanhas...

O sol foi descendo manso

Pelos costados e campos,

Deixando em seu caminho

Um gosto de saudade infinito...

E em toda a pintura celestial

O suave sabor alaranjado

Recobrindo os pequenos corações.

São Paulo, 4 de outubro de 2010.

Marcela

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 08/10/2010
Código do texto: T2545106
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