espadas flamejantes

Nestas regras umidecidas com panos de refugo

assina-se o decreto da sintonia deste sarcasmo,

pois o luto marrento que resvala no seu segredo,

instrumentada na exitação renascentista em alhos,

posteriores aos seus desertos redatores.

O tédio aceso fumega rapidamente,

e a sua coluna de fogo une seus poros

com os narcóticos inusitados em sua mente,

fazendo este escasso nervo ótico explodir

num sonar ávido em minutos tão rapidamente.

As espadas flamejantes cortam seus ossos

refugando-os em panelas de barro,

levando-os aos convidados da festa

sugar seus desejosos catarros.

Nas massas vem o coração

cortado em pedaços,

repartindo seus músculos

e levando-os para as estrelas

de honra do palácio.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 24/12/2010
Reeditado em 29/12/2010
Código do texto: T2689744
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