Barco encantado I

Vem, amor,

entra no meu barco

minha cara,

não é mais de choro

possuo os mares,

possuo os tesouros...

Vamos para um lugar

onde teu crime

foi ser linda demais

no qual o culpado,

de amar a ti,

não foi capaz...

Vem, amor,

não pensa no que

não vivemos,

sou nascido de agora,

quero me perder

no teu tempo,

esquece a agonia,

vê que azul lindo de mar

nos prestigia...

vem, amor,

expressa teu olhar,

solta teus cabelos,

deixa o vento nos levar

e nos trazer em harmonia.

Ada Mendes
Enviado por Ada Mendes em 21/01/2011
Reeditado em 11/02/2011
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