* Rio (quase) morto *
sob a ponte
riacho tímido
minguado
entoa
sonífera canção
á margem
de seus desafetos
somente a vegetação
rasteira na várzea
sabe de sua pacata
existência
alimenta-se de sua
essência
no trajeto da ponte
a vida corre
como se debaixo dela
a existência
fosse apenas
uma imagem estancada
no tempo
Úrsula Avner
* Caros amigos e amigas do RL, estive ausente por um tempo devido a problemas familiares e muito trabalho. Estou retornando aos poucos e regularizando a situação do meu site para novas postagens. Obrigada a todos e todas que sempre estiveram presentes em meu cantinho com seu carinho habitual. Um abraço afetuoso.