* Rio (quase) morto *

sob a ponte

riacho tímido

minguado

entoa

sonífera canção

á margem

de seus desafetos

somente a vegetação

rasteira na várzea

sabe de sua pacata

existência

alimenta-se de sua

essência

no trajeto da ponte

a vida corre

como se debaixo dela

a existência

fosse apenas

uma imagem estancada

no tempo

Úrsula Avner

* Caros amigos e amigas do RL, estive ausente por um tempo devido a problemas familiares e muito trabalho. Estou retornando aos poucos e regularizando a situação do meu site para novas postagens. Obrigada a todos e todas que sempre estiveram presentes em meu cantinho com seu carinho habitual. Um abraço afetuoso.

Úrsula Avner
Enviado por Úrsula Avner em 07/04/2011
Reeditado em 07/04/2011
Código do texto: T2895101
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