Não Consigo Sentir Falta do Conforto de Estar Triste

Não é frio o suficiente

Por que não me deixou sair?

Eu não sou interessante

Fui me amarrando em bruma e ódio

Arrancando me identidade e fumaça

Vendo me vazio

Maior estrago não há quem faça

Esta manhã, olhei pela janela e encontrei

Um pássaro cantando, mas não havia ninguém lá fora

À noite eu estava deitado sozinho na minha cama

Com a imagem na minha cabeça de você indo embora

Não conseguirei me relacionar a outro rosto feliz

Meu coração se despedaça e quem se importa com isso

E não posso continuar porque tudo é errado

Mas não há ninguém nesse inferno vivo

Sinto a vibração de minha passageira essência

Ouço o coração que bate, o sangue que escorre

Eternidade, espero-te, me deixe jazer no chão

Com as veias esgotando o sangue que escorre.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 16/05/2011
Código do texto: T2974751
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