Constante
Profira-me agora
Na última hora
Dê-me um beijo
Sob a íris da aurora
Ou espere timidamente
Que eu o roube
O vento espalha a semente
De todo amor que me coube
Recite-me agora
Como sei que adora
Do ímpeto que derramo
Venho lhe dizer, te amo
Perceba meu entusiasmo refletido
E mergulhado em torpor
Dentre o furor reprimido
E a libido exalando pudor
Veja o que reclamo
Revisite o meu amor
Saiba apenas que te amo
Embaixo do céu azul da dor.