Constante

Profira-me agora

Na última hora

Dê-me um beijo

Sob a íris da aurora

Ou espere timidamente

Que eu o roube

O vento espalha a semente

De todo amor que me coube

Recite-me agora

Como sei que adora

Do ímpeto que derramo

Venho lhe dizer, te amo

Perceba meu entusiasmo refletido

E mergulhado em torpor

Dentre o furor reprimido

E a libido exalando pudor

Veja o que reclamo

Revisite o meu amor

Saiba apenas que te amo

Embaixo do céu azul da dor.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 03/07/2011
Código do texto: T3073359
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