Euforia de setembro
Quando os olhos correm no vazio
Soa o alarme do azul celeste
Entre tantos passos extenuantes
Sei que a brisa anda alucinante.
Voa além o sonho ardente
Como o sol da tarde de setembro
Uma imensa onda de lembranças
A percorrer a rua sem semblante.
Sozinho em frente à neblina
Que avança em estridente euforia
Vou mergulhando nos devaneios
Que hoje ainda encontro nos permeios.
São Paulo, 19 de agosto de 2011.