A cachoeira
Vem batendo pelas pedras ,
água limpa do grotão.
descendo e rodopiando,
vai formando um boqueirão.
As pedras já desgastadas,
daquela costante luta.
brinca a água com o rochêdo
numa intrigante labuta.
Vai enrolando abundante,
tocando os grandes seixos.
A mata so admirando
esse arrogante desfêxo.
Depara com a altitude,
exuberante do rochêdo.
cai e rola incessante,
um delírio,quase um mêdo.
O lago espera passivo,
a água da cachoeira.
enquanto a areia no fundo,
remexe um pouco,matreira.
Lucina Maria Duarte K.