A cachoeira

Vem batendo pelas pedras ,

água limpa do grotão.

descendo e rodopiando,

vai formando um boqueirão.

As pedras já desgastadas,

daquela costante luta.

brinca a água com o rochêdo

numa intrigante labuta.

Vai enrolando abundante,

tocando os grandes seixos.

A mata so admirando

esse arrogante desfêxo.

Depara com a altitude,

exuberante do rochêdo.

cai e rola incessante,

um delírio,quase um mêdo.

O lago espera passivo,

a água da cachoeira.

enquanto a areia no fundo,

remexe um pouco,matreira.

Lucina Maria Duarte K.

Lucina Duarte
Enviado por Lucina Duarte em 29/12/2006
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