Mostro-me como a lua!
Mostro-me como lua,
soberana, clara e nua,
grito aos montes os segredos,
onde ecoam os medos,
Como a rocha eu falo,
de tolos sentimentos,
mas quando calo,
amargo é o sofrimento,
Corre o sangue vermelho,
que estampa na tela crua,
a outra cara do espelho,
mesclado com a face tua.
As certezas que me dão vida,
são boas e tão ruins,
são certas e atrevidas,
e fazem parte de mim!