Mostro-me como a lua!

Mostro-me como lua,

soberana, clara e nua,

grito aos montes os segredos,

onde ecoam os medos,

Como a rocha eu falo,

de tolos sentimentos,

mas quando calo,

amargo é o sofrimento,

Corre o sangue vermelho,

que estampa na tela crua,

a outra cara do espelho,

mesclado com a face tua.

As certezas que me dão vida,

são boas e tão ruins,

são certas e atrevidas,

e fazem parte de mim!

Aona
Enviado por Aona em 31/01/2012
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T3471326
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