CHUVA
Chove lá fora
E eu chovo aqui dentro
De tanta triste e ingrata aurora
Que faz da minha solidão este epicentro
Por sonhos findados
Aqui só dentro de mim
De amores tão tentados
Mas que tiveram um triste fim
Pelas ternuras dedicadas
E que foram tão desprezadas
E pelo grande amor tanto oferecido
Mas que foi tão desconsiderado e preterido
Chove lá fora
mas me resta a bendita esperança
De que pelo menos as divinas fauna e flora
Me alimentarão com a vital e necessária perseverança
De acreditar que no amanhã
O sol e o seu girassol voltarão a brilhar
O bendito bem-te-vi voltará a voar e a cantar
E o beija-flor voltará a beijar muito o doce mel da romã...
*Agradeço à chuva que acabou de cair por aqui e que me trouxe essa inspiração...
*E viva as forças da natureza!!!