CHUVA

Chove lá fora

E eu chovo aqui dentro

De tanta triste e ingrata aurora

Que faz da minha solidão este epicentro

Por sonhos findados

Aqui só dentro de mim

De amores tão tentados

Mas que tiveram um triste fim

Pelas ternuras dedicadas

E que foram tão desprezadas

E pelo grande amor tanto oferecido

Mas que foi tão desconsiderado e preterido

Chove lá fora

mas me resta a bendita esperança

De que pelo menos as divinas fauna e flora

Me alimentarão com a vital e necessária perseverança

De acreditar que no amanhã

O sol e o seu girassol voltarão a brilhar

O bendito bem-te-vi voltará a voar e a cantar

E o beija-flor voltará a beijar muito o doce mel da romã...

*Agradeço à chuva que acabou de cair por aqui e que me trouxe essa inspiração...

*E viva as forças da natureza!!!

Wilson Madrid
Enviado por Wilson Madrid em 25/03/2012
Reeditado em 27/12/2017
Código do texto: T3574316
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